Sofia Silva Sousa (viola) André Gaio Pereira (violino) Beatriz Raimundo (violoncelo) e Tomás Soares (violino)
O quarteto Tejo teve origem nas margens do rio que lhe dá o nome, em Belém, após quatro músicos, actualmente a residirem no estrangeiro, se terem encontrado num curso e tocado em conjunto. O entusiasmo por poderem abordar a música sem barreiras formais, por poderem experimentar diferentes sentimentos e ideias em união, levou-os a formalizarem o quarteto. O quarteto Tejo é um bilhete para Portugal de Inglaterra, Suíça e Bélgica, é uma viagem de quatro indivíduos à exploração do seu gosto comum pela música.
sexta-feira, 4 de janeiro 2019, 19 horas
Salão Nobre do Colégio Moderno
entrada livre
sábado, 5 de janeiro 2019, 19 horas
Palácio Foz, Sala dos Espelhos
bilhete: 10 colcheias
Beatriz Raimundo começou os seus estudos musicais com Catherine Strynckx na Escola de Música do Conservatório Nacional em Lisboa, formação que terminou com nota máxima no recital final. É violoncelo solo do ensemble Concerto Moderno desde 2011, membro do ensemble Camerata Armonia desde 2017, sediado em Hannover e desde agosto 2018 membro do ensemble C/O Chamber Orchestra, sediado em Berlim. Em 2016 ganhou o primeiro prémio do Concurso Internacional da Cidade do Fundão. Em 2015 foi admitida na Haute École de Musique de Genève, na classe de Ophélie Gaillard, formação que terminou em 2018 com nota máxima. Integra de momento o primeiro ano de mestrado em Erasmus na Hoschule für Musik Hanns Eisler, em Berlim na classe de Hans-Jakob Eschenburg. Em paralelo ao seu mestrado em violoncelo moderno, integra a classe de violoncelo barroco de Bruno Cocset em Genebra. Toca com um violoncelo Charles Gaillard do século XIX, cedido pela Fundação Lalive.
Tomás Soares começou a estudar violino aos 7 anos de idade, estudando desde os 13 com a professora Inês Saraiva na sua classe de violino. Já participou em digressões pela Europa, em Itália, onde participou no Festival Internazionale di Orchestre Giovanili Europee em 2005 e em 2014, em França no festival d’Aix-en-Provence em 2015, na Noruega, na República Checa, na Áustria, na Escócia, no Aberdeen International Youth Festival, em Espanha, na Estónia e também na América, no Brasil e nos Estados Unidos. Participou em masterclasses com os professores Gerardo Ribeiro, Gwendolyn Masin, Aníbal Lima, Alissa Margulis, Albert Markov, Ilya Grubert e Sergey Ostrovsky. Atuou sob a direcção de Pedro Amaral, Michael Zilm, Emilio Pomarico, Scott Sandmeier, Jean-Marc Burfin, Pedro Carneiro, César Viana, Pedro Neves e Reinaldo Guerreiro. É Concertino Auxiliar do Concerto Moderno. Atualmente frequenta o 2.º ano de Mestrado em Performance na Bélgica no Conservatório Real de Antuérpia. É também reforço habitual da Orquestra Metropolitana de Lisboa e da Orquestra de Câmara Portuguesa.
Sofia Silva Sousa, violetista bracarense, iniciou os seus estudos com Dírio Alves, no Conservatório de Braga. Em Julho terminou a licenciatura na Royal Academy of Music, orientada por James Sleigh. Prossegue a sua formação com Nathan Braude na Royal College of Music e com Miguel da Silva na Queen Elizabeth Music Chapel. É bolseira da Chapelle e os seus estudos em Londres são generosamente apoiados por Stephen Bell Charitable Trust, Countess of Munster Music Trust e Frederick Johnston Scholarship. Foi vencedora, em setembro de 2018, do Prémio Maestro Silva Pereira, na sequência de ter ganho o Prémio Jovens Músicos na categoria de Viola nível superior. De entre os seus projetos próximos destacam-se a colaboração com o Quarteto Tejo, reforço ocasional na Sinfónica de Londres e alguns concertos de música de câmara, proporcionados pela Chapelle e pelo Prémio Jovens Músicos, e a solo com orquestra, em Portugal.
André Gaio Pereira foi o vencedor do Prémio Maestro Silva Pereira – Jovem Músico do Ano 2017. Apresentou-se a solo com as orquestras Gulbenkian, Metropolitana de Lisboa, Clássica do Sul, Filarmonia das Beiras e a Sinfonietta de Ponta Delgada, e colaborou com maestros como Christoph Poppen, Jean‑Sébastien Béreau e Pedro Amaral, entre outros. No âmbito da música de câmara, atuou por diversas vezes no Wigmore Hall e no Cadogan Hall como 1.º violinista do Quarteto Tagus e em colaboração com o Doric Quartet e o Nash Ensemble. Terminou a sua licenciatura na Royal Academy of Music em 2016 com a distinção de melhor aluno do curso, onde prosseguiu os seus estudos num Mestrado em Performance com o professor Levon Chilingirian. Após ter concluído o curso, em junho de 2018, André segue uma carreira como solista, recitalista e músico de câmara. Dedica-se também a novos projetos musicais e artísticos, incluindo os seus próprios arranjos da música de Carlos Paredes e a exploração da poesia de Fernando Pessoa através de novas composições.