O violetista Amadeu Resendes iniciou os seus estudos musicais no Conservatório Regional de Ponta Delgada com Pasquale Sansanelli. Entre 2008 e 2016, estudou na Escola Profissional Metropolitana, na Academia Nacional Superior de Orquestra e na Escola Superior de Música de Lisboa com Irma Skenderi, Paul Wakabayashi e Pedro Muñoz, respetivamente. Entre 2012 e 2016 foi bolseiro da Fundação Medeiros e Almeida.
Tem trabalhado com músicos de renome, como Jan Wierzba, André Gaio Pereira, Paulo Pacheco, Nobuko Imai, Natasha Tchitch, Danusha Waskiewicz, Richard Wolfe, Marjolein Dispa e Anabela Chaves, entre outros.
Ao longo da sua carreira tocou com a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra de Câmara Portuguesa, e a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, entre outras, sendo dirigido por maestros como Michael Zilm, Antoni Ros Marbà, Emilio Pomarico, Benjamin Shwartz, Pio Salotto e Joana Carneiro. É também membro do Ensemble MPMP, com quem realizou digressões por Portugal e Brasil.
Tem colaborado, paralelamente, na estreia de obras de diversos estilos musicais, bem como na gravação de bandas sonoras para filmes e documentários e de trabalhos discográficos.
Paralelamente, trabalhou direção de orquestra com Jean-Marc Burfin, Jean-Sébastien Béreau e Jan Wierzba, tanto em masterclasses como em aulas particulares. Neste ramo, teve também a oportunidade de dirigir a Sinfonietta de Ponta Delgada e de orientar diversos estágios de orquestras de jovens.
Em 2021 apresentou o seu Relatório de Estágio, para obtenção do grau de mestre, intitulado “O distanciamento como fator condicionante da performance na aprendizagem musical: uma perspetiva dos professores”. Foi docente no Ensino Integrado de Música da Casa Pia de Lisboa e no Projecto Orquestra Geração.
É, desde 2018, professor de viola d’arco e orquestra, na Escola de Música do Colégio Moderno.